Just another swordsman?

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Narrador:

O jovem revolucionário desejava sair um pouco de sua casa para resfriar a cabeça, teus últimos sonhos não haviam sido dos melhores. A manhã ainda estava tendo inicio, e o sol mal se revelara ao horizonte, dentre as montanhas. As nuvens se encontravam numa altitude muito baixa, de modo que quase toda a grande cidade de Loguetown fosse coberta pela neblina. Um clima considerável, embora um pouco frio.

Era meio diferente de se ver um revolucionário do mais baixo escalão da hierarquia do Exército Revolucionário andando longe de alguma base da organização. Estes revolucionários deveriam estar sob a tutela de um superior, cumprindo missões para então progredir. O jovem parecia estar um tanto perdido ali, sem saber o que fazer.

Enquanto caminhava, podia avistar uma briga de frente com a feira que ainda estava sendo armada naquela manhã. Um grupo de três homens, aparentemente piratas, estavam contra um único homem, que mal armado estava. A briga na verdade mais se tratava de uma “brincadeira” com o inocente civil que não tinha nada a oferecer para os piratas. As pessoas observavam, mas com medo de fazer algo. Apenas cochichavam que a marinha já estava chegando ao local, e cuidaria do problema. O revolucionário faria alguma coisa?  

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Narrador:

Sua reação quando viu aquele combate era inesperada. Ainda não tinha reconhecimento, mas se deixasse escapar o fato de que ele fosse um revolucionário, se prejudicaria assim que a marinha chegasse. Parecia simplesmente ignorar coisas que poderiam ser consideradas preocupantes, então sentara ali ao chão, observando o desenrolar da história.

Por um curto tempo, a situação continuava a mesma. Os piratas começaram a exagerar na brincadeira, jogando o civil para lá e para cá e o dando alguns cortes as vezes, em regiões de seu braço, peito e costas. O sangue escorria lentamente, mas aqueles vários cortes estavam prejudicando muito o civil, que logo não teria mais vida.

- E que isto fique de exemplo para vocês! Aguardem quietinhos, porque se alguém tentar fugir, vai morrer. – exclamava um dos três piratas.

Vindo do quartel general da marinha em Loguetown, se aproximava do local dois marinheiros armados. Estavam vindo num ponto cego dos piratas, então eles ainda não sabiam dos oponentes que se aproximava. O revolucionário ousaria ficar mesmo no campo de batalha?

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Mesmo que fosse um tanto tarde, Tadashi se levantava daquele chão imundo e assumia alguma posição no campo de batalha. Teve como prioridade o pobre civil que estava sendo maltratado, ficando entre ele e os três piratas. A distância entre todos os cinco no campo de batalha era muito curta, mas era o suficiente para que pudesse ocorrer alguma batalha no desenrolar da situação.

O civil aproveitava a situação e dava o pé dali. Vendo que os marinheiros se aproximavam, ele deu conta de dar um resumo dos acontecimentos recentes, inclusive mencionando de que o homem da katana em mãos era seu salvador. Isto fez com que os dois marinheiros se posicionassem logo atrás de Tadashi, cerca de cinco metros, ficando então num total de sete metros e meio dos piratas.

- Piratas estúpidos, terão uma batalha digna! Parem de ser covardes e atacar os mais fracos! – gritando o marinheiro que tinha uma adaga em sua mão.

O outro marinheiro portava uma besta e setas que pareciam não ter pontas metálicas, mas sim de algum material diferente, talvez para prevenir de ferir algum civil diante todo este tumulto de pessoas. Já os piratas tinham em sua posse uma grande manchete de combate, um par de socos inglês e um montante – espada de tamanho muito maior que o original.

Quem decidia atacar primeiro era o pirata dos socos inglês. Iniciava uma corrida numa velocidade de três metros por segundo focando então o revolucionário, sendo ele o mais perto. A tentativa era de acertar um soco em seu queixo, vindo de baixo para cima, seguido de um soco com a mão oposta na região do estômago. O marinheiro da besta começava a se armar, enquanto o que possuía uma adaga permanecia observando.

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Quando Tadashi se impulsionou para saltar, tinha auxílio: havia sido lerdo demais, sendo pego antes e sendo arremessado centímetros para cima. Antes que tocasse o solo recebia outro soco, desta vez no estômago, que o lançava para trás. O pequeno combo de golpes, no entanto, causava um dano mínimo: o lutador corpo-a-corpo era forte, porém tinha pouca experiência em seu estilo de combate, gerando golpes fracos [-5HP].

Na tentativa de acertar sua estocada, tinha sucesso. A lâmina perfurava e atravessava o corpo do lutador que estava logo a frente, mas ele não desmaiara de imediato. Segurou a lâmina com a sua mão esquerda a deixando ainda fincada em seu corpo a modo de que Tadashi teria a opção de escolher: ficar desarmado ou levar três murros em seu rosto. Uma ótima estratégia para alguém que soubesse que morreria em breve.

Vendo a cena, os outros dois piratas resolvem avançar para cima de Tadashi, mas então os dois marinheiros entram em cena. O da besta acertava o joelho do pirata que portava uma machete, enquanto a adaga confrontava com o montante. Tadashi tinha a cobertura necessária para matar de vez o pirata a sua frente.

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Diante as duas opções que Tadashi teria, ele opta pela terceira. Seu rápido raciocínio fez com que saísse ileso desta, usando o corpo do pirata à em sua frente para puxar a espada, esquivando-se também dos socos que seriam direcionados a sua face. Junto da lâmina jorrava sangue ao chão, o homem precisava urgentemente de tratamento ou não agüentaria mais. Seu corpo ia lentamente desmoronando, sendo alguém que não incomodaria mais naquela batalha.

O lado dos “mocinhos” abria vantagem no quesito de quantidade, mas tudo tinha sido por pouco tempo. Uma simples adaga não teve chances contra um montante, ficando então incapacitado o marinheiro que portava a mesma. Ambos os lados equilibrados, mas a vantagem ainda estava a favor dos piratas: o marinheiro ainda em combate havia deixado seu oponente cheio de hematomas, mas ia perdendo distância conforme atirava, e ele não teria chances num combate físico.

O pirata do montante aproveitava do fato de ter derrotado seu oponente, então se dirigia pelas costas do marinheiro para tentar fatiá-lo em dois. O revolucionário tinha que ser ágil se quisesse salvar o marinheiro.

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A ponta de sua lâmina raspada sobre a coxa do pirata, causando um leve corte que mal sangrava. Isto foi o suficiente para interromper a corrida do espadachim adversário, trazendo a atenção dele para si mesmo. Já seu segundo ataque foi facilmente defendido, já que desta vez o espadachim estava focado na batalha entre ambos. Era estranho, porém um gesto nobre, de um revolucionário ajudando a marinha, seu principal inimigo.

O pirata erguia teu montante aos céus, dando alguns passos longos a frente e saltando. Seria um salto grande o suficiente para que alcançasse o revolucionário, então movimentando sua lâmina num movimento vertical de cima para baixo, focando a cabeça do revolucionário.

A situação entre o marinheiro e o outro pirata estava ficando empatada, ambos tendo ferimentos, mas ainda resistindo as ofensivas do outro. Aguentariam por mais um tempo, então Tadashi teria que preocupar só consigo mesmo.

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Por uma outra vez o garoto impressionara. Levava em consideração a diferença entre as duas lâminas, então usou sua arma apenas para direcionar o ataque para outro canto. Tudo acabou sendo sucesso, observando que o montante era demasiado pesado para que pudesse ser controlado agora, e a sua lâmina ficava encravada ao duro cimento que formava o chão do local.

Em seu segundo corte, o pirata já não sabia o que fazer. Não tinha em posse sua arma, muito menos habilidades que pudessem o auxiliar naquela batalha. Quando viu a lâmina vindo na altura de seu pescoço, simplesmente deixou a palma da mão aberta e a posicionou na rota da katana. Quando ela estava prestes a acertar o pescoço, acertou o obstáculo - a mão - que se fechou e segurou a lâmina. Havia feito um corte profundo no local, mas o pirata resistia a dor e tentava aplicar um chute na linha da cintura de seu oponente.

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Vendo que as suas possibilidades eram poucas, decide atacar com força total. Abraçava o punhal da katana com ambas as mãos e então direcionava o centro da lâmina para o peito de seu adversário. A força exercida era tanta que só a mão do pirata não foi suficiente para parar o golpe, tendo seu peito atingido em cheio, num corte tão profundo que fazia não restar nem mesmo minutos de vida para ele.

O marinheiro também tinha dado a volta por cima e nocauteado o pirata, sendo este o único vivo. Aquele marinheiro que havia sido também nocauteado estava se recuperando aos poucos agora, e só contava com um pequeno ferimento em suas costas, além de um galo em sua cabeça.

- Hey, civil armado, quem é você? - dizia o marinheiro, em dúvidas da identidade de Tadashi.

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O marinheiro ficava imóvel por alguns instantes, mas logo ia em direção seu companheiro, como se tivesse deixado este pequeno detalhe de lado. Desta maneira o jovem Tadashi mantinha sua identidade oculta, antes que acabasse se tornando um grande problema.

Depois da batalha ter tido fim, sobravam três corpos ao chão com algumas armas. Quem sabe também poderiam ter algo de valor, mas cabia ao jovem vasculhar e ver tudo que pudesse ser usado para fins próprios, antes que os dois marinheiros confiscassem.

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]b]Narrador:[/b]

Revistando os corpos, encontrava apenas uma pequena quantia de berryes e um relógio que parecia ser feito a ouro, e que poderia ser penhorado por um alto valor. Além destes pertences, poderia optar por pegar uma ou mais das armas que estavam jogadas ao campo de batalha. Depois que recolhesse tudo desejado, era recomendado que ele desse o pé dali.

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Talvez poderia ter escolhido o par de socos inglês, sendo uma arma fácil de se transportar e útil em casos reservas, ou até mesmo o machete, mas optava pelo montante. O peso daquela arma era no mínimo o dobro de sua katana, e até para se acostumar com seu peso foi difícil, vendo que o revolucionário sofria de certa forma para parar de arrastar a arma ao chão.

O marinheiro visualizava de canto a cena, mas simplesmente ignorava. O revolucionário havia o ajudado, e sem ele, provavelmente ambos - ele e seu parceiro - estariam mortos. Abaixou a cabeça e lançou um sorriso disfarçado. Inclusive, o segundo marinheiro já estava se recuperando, o suficiente para que conseguisse ir até o quartel general da marinha, pelo menos.

Chegando a loja de penhores, encontrava uma jovem moça cuidando do estabelecimento. Seus longos cabelos eram ruivos, seus traços chegavam a encantar. Alguém que portava uma magnifica beleza, sem via das dúvidas. Vendo que a freguesia havia chego, ela abria um sorriso simpático, e dizia:

- O que veio fazer aqui?

O estabelecimento estava enfeitado com os mais diversos tipos de armas e apetrechos, e tudo aquilo também estava disponível para a troca. Utensílios básicos era o que mais tinha lá, e alguma coisa poderia acabar sendo mais útil que dinheiro para Tadashi, no final das contas. Se ele quisesse algum material, bastava dizer, que as chances de ter lá eram absurdas: só não poderia exagerar.

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